quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ah, como amava aquela moça...
Era a pessoa mais feliz quando me encontrava em teus braços. Sentir teu perfume,  tua pele ao passar na minha, me dói lembrar. Tive uma espécie de alergia à mulher que amava. E como amava...
Procurei em outras moças teu sorriso e tua dedicação às causas mais nobres. Procurei teu abraço em outros pares e teu amor em outros portos. Em vão.
Hoje, tanto tempo depois, vivo sozinho e sem maiores intenções. Ainda te amo, moça. Mas não mais existo por ti.

Maria, a louca

"Maria que chamam de louca
Virou brincadeira da turma da rua
Soltou gargalhada, deitou na calçada
Deu grito infinito, gemido profundo
De tão contraído seu rosto se abriu
E se encheu de ternura, pois é, quem diria
Da louca Maria restou a poesia
Da moça Maria restou a mulher"

[O. Montenegro]