sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Morte a tempo.
Morri sem ter lido todos os livros que tinha pra ler, sem ter ouvido todas as músicas que tinha pra ouvir, visto todos os filmes que tinha pra ver nem observado todos os quadros que tinha pra observar.
Morri sem tempo pra arte.
Morri triste e sozinha mas, morri amando. Amando e sendo amada. Deixei-o para trás e sinto-me uma covarde por isso. Não pudemos viver nossa linda história de amor. Aquela que imaginamos juntos, cada qual em seu inconsciente nas longas noites de sonos. E agora estás sozinho... E triste mas, não morra.
Morri sem ter visitado todos os lugares que tinha pra visitar, sem ter encontrado todas as pessoas que tinha pra encontrar, estudado tudo que tinha pra estudar nem conhecido tudo que tinha pra conhecer.
Morri sem tempo pra vida.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
.
O Cássio abriu a porta. Viera buscar uns livros para estudar. Comecei a pensar no por quê dos irmãos nunca baterem à porta mas, logo ignorei e prossegui com minhas anotações.
De repente ele para, olha pra mim e sorri:
-Está apaixonada de novo?
-Como assim? De novo? -perguntei atônita
-Faz tempo que não a vejo escrever. Da última vez foi quando amava o George
-Mas, faz por volta de dois anos que pouco falo com ele! Ainda lembra?
-Disse que fazia tempo. Claro que lembro. Não é todo dia que sua irmã mais nova te diz, aos prantos, que está apaixonada.
Assenti calada e voltei a escrever. Pouco depois ele volta a rir:
-De onde é o dessa vez?
Lancei um olhar cheio de ódio e mandei ele ir embora. Ele continuou rindo e se foi fechando a porta atrás de si.
Por uns instantes tudo que se passava em minha mente era você. Desatei a chorar ao mesmo tempo em que sorria. Estava tão claramente estampado em mim? Se não conseguia esconder de meu irmão, como o faria quando chegasse a hora de te encontrar?
De repente ele para, olha pra mim e sorri:
-Está apaixonada de novo?
-Como assim? De novo? -perguntei atônita
-Faz tempo que não a vejo escrever. Da última vez foi quando amava o George
-Mas, faz por volta de dois anos que pouco falo com ele! Ainda lembra?
-Disse que fazia tempo. Claro que lembro. Não é todo dia que sua irmã mais nova te diz, aos prantos, que está apaixonada.
Assenti calada e voltei a escrever. Pouco depois ele volta a rir:
-De onde é o dessa vez?
Lancei um olhar cheio de ódio e mandei ele ir embora. Ele continuou rindo e se foi fechando a porta atrás de si.
Por uns instantes tudo que se passava em minha mente era você. Desatei a chorar ao mesmo tempo em que sorria. Estava tão claramente estampado em mim? Se não conseguia esconder de meu irmão, como o faria quando chegasse a hora de te encontrar?
domingo, 12 de agosto de 2012
Ei, você!
Observe que o mundo ainda gira ao redor.
O meu, ao teu.
E por que hei de escrever-te
Se minhas palavras não fazem nenhum sentido a ti?
E se fossem de amor as canções?
Fotos, livros, quadros, amostras
Pequenos, meros, detalhes.
Te fariam pensar aqui?
O que te traria pra cá são exageros modernos.
Dê-me uma notícia boa que me faça suspirar.
Diga que logo chega. Que vem pra mim...
Pra ti, pra nós...
Observe que o mundo ainda gira ao redor.
O meu, ao teu.
E por que hei de escrever-te
Se minhas palavras não fazem nenhum sentido a ti?
E se fossem de amor as canções?
Fotos, livros, quadros, amostras
Pequenos, meros, detalhes.
Te fariam pensar aqui?
O que te traria pra cá são exageros modernos.
Dê-me uma notícia boa que me faça suspirar.
Diga que logo chega. Que vem pra mim...
Pra ti, pra nós...
domingo, 5 de agosto de 2012
Deite, moça.
Espere eu me acomodar e se ajeite.
Corra ao meu encontro e me abrace.
Dê-me seu amor e seu perfume espalhe, acalme.
Floresça agora, convide-me para saborear um vinho a dois.
E depois... Deite, moça.
Ensine o balançar dos corpos. O vai e vem natural que tanto agrada.
Venha aprimorar a harmonia entre nós e me beije.
Me beije como se fosse eu quem você mais queria.
Esqueça que não sou o causado do teu frio suor.
Aproveite a minha deixa e deixa.
Me use. Abuse do que te deixo fazer,
da liberdade que encontrei no seu falar, cantar.
Venha, moça, me faz esquecer e então só lembrar dessa noite só nossa.
Enlouqueça, enrosque minhas mãos em teu cabelo e me aqueça.
Me faz alcançar o que tanto sonhei.
Ofereça-me um gole dessa bebida que é você e venha.
Afague meu peito e se orienta pra mim, assim...
Sonhe e aproveite, moça.
Corra ao meu encontro e me abrace.
Dê-me seu amor e seu perfume espalhe, acalme.
Floresça agora, convide-me para saborear um vinho a dois.
E depois... Deite, moça.
Ensine o balançar dos corpos. O vai e vem natural que tanto agrada.
Venha aprimorar a harmonia entre nós e me beije.
Me beije como se fosse eu quem você mais queria.
Esqueça que não sou o causado do teu frio suor.
Aproveite a minha deixa e deixa.
Me use. Abuse do que te deixo fazer,
da liberdade que encontrei no seu falar, cantar.
Venha, moça, me faz esquecer e então só lembrar dessa noite só nossa.
Enlouqueça, enrosque minhas mãos em teu cabelo e me aqueça.
Me faz alcançar o que tanto sonhei.
Ofereça-me um gole dessa bebida que é você e venha.
Afague meu peito e se orienta pra mim, assim...
Sonhe e aproveite, moça.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Ela lançou-se chorosa em meus braços. Há tempos não nos tocávamos desse jeito. Há tempos não nos olhávamos com tanta cumplicidade. Senti que havia algo de estranho com a moça. ela precisava do meu afago, precisava de carinho. Não um carinho qualquer mas, um carinho livre de qualquer segunda intenção. Um afeto que só eu poderia lhe dar.
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