"O fato de eu não saber nada a meu próprio respeito, o fato de Sidarta ter permanecido para mim um ser estranh, desconhecido, tem sua explicação numa única causa: tive medo de mim; fugi de mim mesmo! Procurei o Átman, procurei o Brama, sempre disposto a fraturar e a pelar o meu eu. a fim de encontrar no seu âmago ignoto o núcleo de todas as cascas, o Átman, a vida, o elemento divino, o Último. Mas, enquanto fazia isso, perdi-me de mim mesmo."
[Sidarta - Hermann Hesse. pág.54(capitulo: O despertar)]